livro: “A Morte da Razão” de Francis Scheaffer
O que o autor aborda
sobre o racionalismo e a fé.
O autor aborda os estágios significantes
até chegar ao homem moderno, desta forma ele procura conhecer e entender as
formas de pensamento da nossa geração para que se consiga comunicar a fé de
modo eficiente.
O período da Graça e Natureza, até esta
época a natureza não se revestia de interesse para o artista, exceto como sendo
parte deste mundo em que vivemos, não eram retratadas de forma realista. Com o
advento do surto do pensamento renascentista a natureza passou a usufruir de
conceito mais apropriado.
Na concepção de Tomás de Aquino a
vontade humana estava caída, mas não o intelecto. Dessa noção incompleta do
conceito Bíblico de queda, que contemplava o homem como autônomo defluíram
todas as dificuldades subsequentes.
Esta esfera do autônomo em Tomás de Aquino
assume várias formas, como o desenvolvimento da Teologia natural, que se poderia
se formular independentemente das Escrituras. Com base neste principio de
autonomia, também a filosofia se tornou livre e se separou da revelação.
Bem logo, esta tendência se fez real tanto nas artes (Pintores e
Escritores) como na educação.
Quando a Renascença chegou ao seu clímax a
natureza havia devorado a graça.
A Reforma deu resposta completamente oposta
à da Renascença. A Reforma aceitou a noção de uma queda total, absoluta. O
homem decaído em toda a sua natureza, inclusive o intelecto e a vontade, mas
admitia que somente Deus é autônomo e o conhecimento final e suficiente residia
na Bíblia.
A CIÊNCIA
MODERNA NOS PRIMÓRDIOS:
Após
o período Renascença – Reforma, o estágio crucial imediato é atingido na época
de Kant e de Roussenau, quando chega este tempo, o senso de autonomia já se
encontra plenamente desenvolvido. Consequentemente o problema se definia agora
não em termos de “natureza e graça”, mas de “natureza e liberdade”, uma
liberdade autônoma onde o indivíduo é o centro do universo.
HEGEL
- O Racionalismo através de Hegel foi o próximo estágio significativo que abriu a
porta aquilo que é característico do homem moderno. O homem manterá seu
racionalismo e sua insistência na autonomia total ou em áreas parcialmente
autônomas, mesmo que isto signifique que tenha de abrir mão da racionalidade.
O
Salto - Um novo modo de pensar se
disseminou através de
* Kierkegaard – “O existencialismo”, onde num
andar superior temos o racional e o lógico e abaixo temos o não lógico e o
irracional e os dois andares
são completamente
separados. O salto se torna comum em toda a esfera de pensamento do homem
moderno.
* e através da arte, musica, cultura geral e a
nova teologia, onde uma classe de teólogos perderam de todo a noção do Deus
único, infinito e pessoal da revelação bíblica e da reforma. A teologia liberal afeiçoada ao
pensamento da atualidade tem apenas palavras conotativas de deidade em
substituição
RACIONALIDADE
E FÉ:
O
autor aborda algumas das consequências de lançar a fé contra a racionalidade em
linhas que não refletem a perspectiva bíblica.
Não
se pode ter verdadeira moral no mundo real se for feita essa dissociação;
Não
se tem base adequada para a lei e par o direito for feita essa dissociação;
Se
for feita essa dissociação, o Cristianismo sacrifica a possibilidade de
evangelizar a verdadeira gente do século vinte no âmbito do seu próprio
pensamento;
O
autor aborda, também a necessidade de falar a real verdade tanto a respeito do
próprio Deus como da área em que a bíblia tange a história e os cosmos.
Na
dimensão da eternidade estamos completamente separados de Deus, na linha da
personalidade, porém fomos feito à Sua imagem. Portanto Deus nos pode falar e
dizer acerca de Si mesmo.
Não
se pode obter respostas a menos que se nutre o conceito Bíblia, o próprio
Cristo não faz distinção entre sua autoridade e a autoridade das Escrituras.
Cristo é o Senhor de tudo – de todo o aspecto da vida. È inútil proclamar que
Ele é o Alfa e o Ômega se Ele não é o Senhor de toda nossa vida intelectual
unificada.
A
Bíblia dá resposta quanto a por que posso fazer o que devo fazer, isto é,
começar comigo mesmo.
O autor aborda ainda, que
a urgente necessidade de nossos dias é compreendermos o sistema moderno como um
todo e apreciarmos o significado da dualidade, da dicotomia e do salto.
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