segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A Morte da Razão

 livro: “A Morte da Razão” de Francis Scheaffer 

O que o autor aborda sobre o racionalismo e a fé.

 O autor aborda os estágios significantes até chegar ao homem moderno, desta forma ele procura conhecer e entender as formas de pensamento da nossa geração para que se consiga comunicar a fé de modo eficiente.
     O período da Graça e Natureza, até esta época a natureza não se revestia de interesse para o artista, exceto como sendo parte deste mundo em que vivemos, não eram retratadas de forma realista. Com o advento do surto do pensamento renascentista a natureza passou a usufruir de conceito mais apropriado.
Na concepção de Tomás de Aquino a vontade humana estava caída, mas não o intelecto. Dessa noção incompleta do conceito Bíblico de queda, que contemplava o homem como autônomo defluíram todas as dificuldades subsequentes.
Esta esfera do autônomo em Tomás de Aquino assume várias formas, como o desenvolvimento da Teologia natural, que se poderia se formular independentemente das Escrituras. Com base neste principio de autonomia, também a filosofia se tornou livre e se separou da revelação.
Bem logo, esta tendência  se fez real tanto nas artes (Pintores e Escritores) como na educação.
    Quando a Renascença chegou ao seu clímax a natureza havia devorado a graça.
    A Reforma deu resposta completamente oposta à da Renascença. A Reforma aceitou a noção de uma queda total, absoluta. O homem decaído em toda a sua natureza, inclusive o intelecto e a vontade, mas admitia que somente Deus é autônomo e o conhecimento final e suficiente residia na Bíblia. 

A CIÊNCIA MODERNA NOS PRIMÓRDIOS:

Após o período Renascença – Reforma, o estágio crucial imediato é atingido na época de Kant e de Roussenau, quando chega este tempo, o senso de autonomia já se encontra plenamente desenvolvido. Consequentemente o problema se definia agora não em termos de “natureza e graça”, mas de “natureza e liberdade”, uma liberdade autônoma onde o indivíduo é o centro do universo.
HEGEL - O Racionalismo através de Hegel foi o  próximo estágio significativo que abriu a porta aquilo que é característico do homem moderno. O homem manterá seu racionalismo e sua insistência na autonomia total ou em áreas parcialmente autônomas, mesmo que isto signifique que tenha de abrir mão da racionalidade.

O Salto  - Um novo modo de pensar se disseminou através de
 * Kierkegaard – “O existencialismo”, onde num andar superior temos o racional e o lógico e abaixo temos o não lógico e o irracional e os dois andares
são completamente separados. O salto se torna comum em toda a esfera de pensamento do homem moderno.
 * e através da arte, musica, cultura geral e a nova teologia, onde uma classe de teólogos perderam de todo a noção do Deus único, infinito e pessoal da revelação bíblica e da  reforma. A teologia liberal afeiçoada ao pensamento da atualidade tem apenas palavras conotativas de deidade em substituição


RACIONALIDADE E FÉ:
  

O autor aborda algumas das consequências de lançar a fé contra a racionalidade em linhas que não refletem a perspectiva bíblica.
Não se pode ter verdadeira moral no mundo real se  for feita essa dissociação;
Não se tem base adequada para a lei e par o direito for feita essa dissociação;
Se for feita essa dissociação, o Cristianismo sacrifica a possibilidade de evangelizar a verdadeira gente do século vinte no âmbito do seu próprio pensamento;
O autor aborda, também a necessidade de falar a real verdade tanto a respeito do próprio Deus como da área em que a bíblia tange a história e os cosmos.
Na dimensão da eternidade estamos completamente separados de Deus, na linha da personalidade, porém fomos feito à Sua imagem. Portanto Deus nos pode falar e dizer acerca de Si mesmo.
Não se pode obter respostas a menos que se nutre o conceito Bíblia, o próprio Cristo não faz distinção entre sua autoridade e a autoridade das Escrituras. Cristo é o Senhor de tudo – de todo o aspecto da vida. È inútil proclamar que Ele é o Alfa e o Ômega se Ele não é o Senhor de toda nossa vida intelectual unificada.
A Bíblia dá resposta quanto a por que posso fazer o que devo fazer, isto é, começar comigo mesmo. 
  
O autor aborda ainda, que a urgente necessidade de nossos dias é compreendermos o sistema moderno como um todo e apreciarmos o significado da dualidade, da dicotomia e do salto.


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