CONVERSÃO -
Por
conversão, todos conhecemos, que é o ato
de mudar de direção. No latim, convertere que significa “fazer mudar,
transformar...” No evangelho de João 3:16, Jesus chamou este processo de novo
nascimento. Tudo começa novamente, uma nova criatura é gerada em Cristo.
A
conversão inicia por uma decisão de romper com o velho homem, neste momento a
pessoa é justificada, recebendo a salvação pela fé em Cristo, e segue um
processo contínuo de construção de uma nova criatura, capaz de influenciar e servir de modelo ao mundo sem Deus.
Consideramos
a conversão seguida de um ato contínuo, porque sempre haverá um conflito entre
o velho e o novo homem, sempre haverá necessidade da maturidade cristã.
No
momento da conversão, Cristo nos liberta de todo pecado que praticávamos voluntariamente (novo
coração) e agora nos tornamos livres, mas com a responsabilidade de
continuarmos em santificação, pois a velho homem esta vencido e o novo homem
tem a capacidade de negligenciar os prazeres da velha natureza.
O
Espirito Santo é o agente que convence o homem do seu pecado (necessidade da conversão). Uma vez que o
homem atende ao apelo do Espirito de Deus, o mesmo passa a habitar em sua vida,
iniciando agora o processo de transformação.
A
santificação é quando alimentamos o novo homem, quando isso não acontece a
velha natureza automaticamente se
alimenta das coisas do mundo e ficará mais forte. Paulo explica este conceito
quando escreve aos romanos, capitulo 6:11-13: : “Assim também vós
considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus
nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe
obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros
ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Paulo
deixa claro que, embora o Espirito Santo seja o agente que nos transforma e nos
impulsiona a santificarmos, cabe ao cristão a responsabilidade de romper com os laços do pecado.
O
novo convertido, agora, por uma ação do Espirito de Deus, tem o prazer nas
coisas espirituais e o pecado, embora esteja presente em sua velha natureza,
não tem domínio sobre ele. Sempre que o convertido pecar, isso é como uma
tragédia em sua vida, ou seja: não era para acontecer, não é mais seu modo de
viver, isso lhe trás tristeza e repulsa
pelo ato. Neste caso o cristão corre aos pés do Salvador, confessa seu pecado e
recebe o perdão. “Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” I São João 1:9.
A conversão é necessária, se
não retivermos o velho homem, não
entraremos no Reino de Deus e a evidência da
genuína conversão na vida de um
cristão se dá pelo caráter formado em Cristo, com esse caráter formado em
nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos
Sua Palavra em nossas vidas.
Alexandre Bilhalva;