sexta-feira, 15 de maio de 2015

Uma liderança eficaz

Uma liderança eficaz deve possuir:

·        Características espirituais:

Santidade -  afastamento dos prazeres, das alianças sociais e comerciais do mundo.
Cheio do Espírito Santo
Sabedoria – resultado de uma compreensão intuitiva das coisas.
– Viver por fé
Amor  - liderança e o amor são questões ligadas ao caráter
Serviço -  só se alcança a excelência na liderança  mediante o espírito de servo.

·         Características práticas:

Visão – Ninguém seguirá alguém que não sabe o que fazer e nem aonde vai.
Disciplina –  verdadeiro líder é quem aprendeu a dominar-se a si mesmo.
Autoridade -  autoridade delegada pelo próprio Senhor Jesus
Decisão – capacidade de fazer algo que se transforme em ação.
Valores – valores que configuram a identidade do cristianismo.

·        Ações.

             O líder eficaz possui habilidades administrativas -  sabendo quando começar, quais os passos e serem tomado e como atingir os objetivos propostos, um homem que Deus usa necessita organizar e administrar as atividades de Deus na terra.
             O líder eficaz possui ações de coragem -  A coragem é atributo indispensável do líder eficaz. Não importa se o líder sentir medo, a exortação de Deus é para que, tenho bom ânimo (Js 1.9). Quando o líder é guiado pelo Espírito de Deus, ele é dominado não pelo “espírito de covardia” mas de poder ( II Tm 1.7).

  * O líder eficaz possui ações de Humildade – Para Deus a humildade é uma característica que ocupa um lugar de destaque na sua escala de valores. Cristo ensina  que o serviço cristão baseia-se na humildade e servitude.  

Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha

Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha

No ano dezenove de TIBERIO CÉSAR, Imperador romano de todo o mundo, Monarca Invencível, na Olimpíada cento e vinte e um, e na Ilíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio, do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia; QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente, na baixa Galiléia, HERODES ANTIPRAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém; QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente  EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe CRISTO NAZARENO  e galileu de nação, homem, sedicioso, contra a Lei Mosaica, contrário ao grande Imperador TIBÉRO CÉSAR. Determino e ordeno
por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano.

Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI, Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO

História da Teologia Cristã

No período do Cristianismo primitivo  o Império Romano estava infectado por religiões pagãs conhecidas como religiões de mistério, onde os cultos
de iniciação eram cheios de mitos, elaborados sobre deuses que morriam e renasciam e caminhos para a imortalidade mediante cerimônias secretas de iniciação que envolviam coisas do tipo batismo com sangue de um touro abatido.
            As religiões desta época tinham liberdade de culto desde que oferecessem incenso nos altares devotados ao culto ao imperador romano, pois  Roma não se opunha a acrescentar um ídolo ao grupo do Panteão, desde que a divindade se subordinasse às pretensões de primazia feitas pela religião do Estado.
            Havia filosofias sobrenaturais de vários mágicos como Apolônio de Tiana e Pitágoras, cujos seguidores se reuniam secretamente  para por em prática seus poderes paranormais e estudar os significados esotéricos dos números e corpos celestes.
            Quando a igreja se distinguiu do judaísmo foi classificada como seita, uma sociedade secreta, pois empregava o termo Senhor para se referir a Jesus e recebeu a interdição do estado romano que não admitia rival à obediência por parte de seus súbitos, tornando-se uma igreja ilegal por ser considerada uma ameaça a segurança do estado romano.
            A religião Cristã, era rápida em crescimento, exigia lealdade à Cristo. César era colocado em segundo plano e os cristãos se recusavam a oferecer incenso nos altares devotados ao culto ao imperador romano, realizavam suas reuniões à noite e em segredo. Para a autoridade romana, tudo isso era uma clara preparação para uma conspiração a segurança do estado e devido a isso, desencadeou-se uma terrível perseguição à igreja.
            O Cristianismo Primitivo prevaleceu ao paganismo porque oferecia uma doutrina atraente e porque os lideres da igreja se dirigiam as necessidades humanas melhor do que seus rivais. O Cristianismo  exercia grande atrativo sobre as classes pobres e escravas, pois os cristãos defendiam a igualdade entre todos homens, enquanto que o paganismo insistia na estrutura aristocrática da sociedade em que uns poucos privilegiados eram servidos pelos pobres e pelos escravos.
            Em realidade, Jesus Cristo trouxe uma mensagem simples, que pregava o Amor como base da espiritualidade, arrependimento e Comunhão com Deus por meio de oração e uma disposição em promover a paz, mesmo diante da perseguição sofrida pelo império romano.
            A igreja se tornou a religião oficial do Império Romano e começou a sofrer transformações importantes como a formalização da estrutura organizacional hierárquica centralizada em bispos, que foi de suma importância para evitar que pessoas corrompessem os ensinos da igreja pela persuasão e carisma.
            Outras transformações importantes  foram a formalização dos credos que resumem os princípios de que se deve crer para ser cristão e a identificação de um cânon de escrituras cristã.

            Tudo isso, devido a necessidade de governar sem os apóstolos, que já haviam morridos  e devido ao surgimento de heresias e seitas cismáticas dentro do cristianismo.

Alexandre Oliveira Bilhalva