domingo, 29 de novembro de 2015

JESUS CRISTO- Morte/Ressurreição:



1 – Evidências da morte:

A evidência de Jesus nos eventos que levam à sua crucificação começa por todo o Vale do Cedrom em Jerusalém, no Monte das Oliveiras. Lá podemos caminhar por antigas oliveiras no Jardim do Getsêmani, onde Jesus orou antes de sua captura. Então, podemos olhar por todo o Vale do Cedrom e a Porta Dourada, onde Cristo entrou em Jerusalém para o seu julgamento, espancamento e morte.



Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a crucificação era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos romanos. Arqueólogos encontraram ossos perfurados por pregos de metal dentro de uma caverna da cidade sagrada dos cristãos


2 - Ressurreição: 

Os quatro Evangelhos concordam que as mulheres, depois de observarem o descanso do sábado, encontraram o túmulo vazio no domingo de manhã, quando foram ao sepulcro.

A idéia de ressurreição não lhes passava pela mente e, a principio, imaginaram que alguém houvesse tirado o corpo de lá. Ao contarem aos discípulos o ocorrido, entretanto, eles pensaram que as mulheres estavam delirando.

A verdade começou a vir à tona aos poucos, conforme chegavam relatos de pessoas diferentes afirmando ter visto Jesus ao longo daquele dia. Naquela mesma noite Jesus apareceu a todos os discípulos, exceto Tomé. Quando Tomé o encontrou, uma semana depois, caiu de joelhos e pronunciou a frase: “Senhor meu e Deus meu!”. 


JESUS CRISTO-HOMEM E DEUS:


1– Anunciação:
Foi anunciada já no Antigo testamento. Miqueias 5.2 “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desdeos tempos antigos, desde os dias da eternidade.”.
2– Nascimento:
Belém era um lugar pequeno e na época, faltava lugar para todos se hospedarem. Foram acomodados junto a um lugar onde ficavam os animais. Ao nascer, Jesus foi colocado em uma manjedoura – localonde os animais recebiam seus alimentos, um cocho de pedra.
3 - Outras fontes:
Flávio Josefo (37 – 100 d. C.), historiador Judeu, escreveu um dossiê, relatando a vida dos judeus. Jesus é mencionado por Josefo por três vezes. Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta João Batista. (Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3)

4 - Testemunhas oculares:
Nos Evangelhos, são relatados apenas o nascimento, circuncisão, apresentação no templo, fuga para o Egito, encontro com os doutores da Lei, na Sinagoga e já adulto, participando de um casamento, onderealiza seu primeiro milagre e o começo de seu ministério, até o final, culminando com sua morte e ressurreição.
5 - Artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico:

No mar da Galileia, Nazaré, a cidade da infância de Cristo, ainda está ativa hoje. Além disso, portos primitivos correspondentes ao registro bíblico foram localizados em ciclos recentes da seca. Na verdade, um barco de pesca Galileu do primeiro século foi recentemente desenterrado da lama e preservado. ele coincide com o registro bíblico. 

·         Cafarnaum, cidade frequentemente visitada por Jesus, é amplamente escavada e protegida. Locais específicos de interesse incluem a sinagoga de Cafarnaum. 

·         No mar da Galiléia,nazaré, a cidade da infância de Cristo, ainda está ativa hoje. Além disso, portos primitivos correspondentes ao registro bíblico foram localizados em ciclos recentes da seca. Na verdade, um barco de pesca Galileu do primeiro século foi recentemente desenterrado da lama e preservado. ele coincide com o registro


·         Em Jerusalém, ainda vemos as fundações para o Monte do Templo judaico construído por Herodes, o Grande. 


·         Nazaré a cidade da infância de Cristo, ainda está ativa hoje; * Portos primitivos correspondem aos registros bíblicos foram localizados;

·         Um barco de pesca Galileu do primeiro século foi desenterrado da lama e preservado; 


·         Arqueólogos encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos, tido como o homem que condenou Jesus à morte, como governador da Judéia na época de Cristo. E nela também consta o nome do imperador Tibério emCesárea Marítima, na época a capital da Judéia; 

·         Outra descoberta bastante significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus.  Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de Jesus Cristo como pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como também evidencia o contexto histórico do messias mencionando Tiago como seu irmão e José como seu pai.   


·         O tanque de Betesda, onde Jesus curou um homem aleijado, e a recém descoberta piscina de Siloé, onde Jesus curou um homem cego. 









O Culto Cristão - Parte 3

ELEMENTOS DO CULTO

 Lista dos elementos componentes do culto:

A Palavra de Deus – é elemento essencial e indispensável do culto cristão. Todo ato cristão de adoração é sustido pela Palavra de Deu. É ela que atribui a liturgia a sua textura característica, a luz que ilumina a Eucaristia; a garantia de que a presença de Deus é uma realidade. A Palavra de Deus aparece no culto sob diversas formas; a leitura das escrituras, a pregação, a absolvição, a saudação e a benção, a salmodia da igreja e as formas de proclamação doxológicas e certas orações específicas como coletas.

Santa Ceia – Dos primeiros cristãos diz-se que “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” A Ceia era, portanto, celebrada regularmente. A palavra destina-se a todos, mas a comunhão é reservada exclusivamente aos que não somente ouviram essa Palavra mas a receberam e guardam;

As orações – é indispensável, não somente à vida pessoal do cristão, mas também ao culto litúrgico. O NT não cessa de exortar à sua prática, que foi  ordenada expressamente por Jesus. A oração é um privilégio supremo dos cristãos, concedido por Deus ao elevá-los à categoria de filhos. A oração só é possível dentro da família de Deus

Testemunhos litúrgicos da vida comunitária - “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” Heidelberg fala de uma contribuição cristã para sustento dos pobres , ao lado da pregação da Santa Ceia e das orações. Ela é também um sinal de unidade e fraternidade cristã, pois seu objetivo é precisamente auxiliar a igreja a viver nessa unidade e fraternidade.

Saudação – era a pratica do dever de encorajamento fraternal, e igualmente, a prova de um sentimento de coesão e solidariedade espirituais.

Osculo da Paz – Cada membro da congregação abraçava o seu vizinho da direita e da esquerda, no momento em que um  dos oficiantes convidava os presentes a dar-se a paz de Cristo.

Anúncios – Constituem prova de que, se a igreja se dispersa  os dias  da semana, ela nem por isso desaparece, mas sim continua a orar, a dar testemunho, a escutar a Palavra do Senhor, a viver  e a morrer sob o olhar compassivo do Senhor.

Como relacionar entre si os elementos do culto.
Os vários elementos do culto – a palavra, a Ceia, as orações e os testemunhos litúrgicos da vida comunitária – embora estejam todos presentes, podem manifestar-se com maior ou menor esplendor ou simplicidade. O culto num ambiente rural pode ser mais sóbrio que o de uma grande paróquia urbana, que conta com maiores recursos humanos e econômicos. Essa riqueza maior de forma alguma invalida o austero culto de uma igreja rural, nem tampouco lhe atribui maior valor.
O  culto deve corresponder ao nível “espiritual” da igreja que o celebra, pois do contrário ele se torna falso, impedindo de mostrar-se tal como é e cessando de ser a epifania dela.
A Igreja não dispõe de nenhuma liberdade no que diz respeito ao aspecto sacramental do culto (pois ela não tem o direito de modificar o Evangelho por meio de omissões ou adições). Ela é livre, no contexto da obediência do Espirito Santo, no que diz respeito ao aspecto sacrificial do culto.

CONCLUSÃO:
O culto deve ter centralidade em Cristo, pois está vinculado aos acontecimentos da história da salvação do Cristo encarnado, é, portanto a auto-revelação de Deus em Jesus Cristo e a resposta ao ser humano.
O culto cristão é um ato de louvor e adoração em reconhecimento aos atos divinos de bondade e redenção.
O culto é também uma antecipação de acontecimentos futuros, uma promessa  de esperança e juízo, sendo assim não é uma iniciativa do ser humano, mas ato redentor de Deus em Cristo por meio de seu Espirito. No culto deve haver a oferta de nosso serviço à Deus, centralidade na sua  Palavra, orações(confissões, súplicas, intercessoras...), cânticos e louvores de agradecimento, eucaristia entre outros;



O Culto Cristão - Parte 2

A NECESSIDADE DO CULTO

Justificação da necessidade do culto.

O culto é necessário;
Por ter sido instituído por Cristo -   Ao celebrar o culto a igreja não inventa coisa alguma, ela obedece.
Porque é obra do espirito Santo – A salvação provoca adoração. Negar a necessidade do culto é contestar a operação do Espirito.
Por ser um dos modos de efetivação da historia da salvação – afirmar que culto é facultativo equivale a desprezar a fonte da graça e esquecer as palavras de Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tentes vida em vós mesmos.
Porque o Reino de Deus ainda não se manifestou em todo o seu poder – A igreja portanto, por meio do culto demonstra que o presente século foi e continua a ser visitado pelo Senhor, que não estamos mais sós e perdidos, que Deus preparou um lugar onde ele nos aguarda, para dar-se a nós e par permitir nos apresentemos diante dele, tal como acontecia antes da queda e há de acontecer após a parousia.

Utilidade do culto;

No culto aprendemos a fé;
Aprendemos também a esperança;
Aprendemos também o amor;
O culto tem também uma utilidade sociológica- com ações de solidariedades;
O culto tem uma utilidade de caráter psicológico – oferece um refugio de paz e alegria.

O Culto Cristão - Parte 1

O CULTO CRISTÃO -Parte 1

Fundamentos do culto cristão

A vida de Jesus de Nazaré é, em certo sentido, uma vida litúrgica, o próprio Jesus parece ter entendido o Seu ministério segundo essa perspectiva, já que veio para destruir as obras do diabo e reconciliar os homens com Deus mediante a sua morte. Sua vida inteira só tem sentido em termos dessa libertação e reconciliação.
O NT nos apresenta o ministério histórico de Jesus e, por conseguinte, a Sua vida inteira como um processo litúrgico ou melhor dito, como liturgia, a vida de adoração propriamente dita, aceita por Deus. Nesse sentido, o culto cristão tem por fundamento o culto messiânico celebrado por Jesus no período que medeia entre sua encarnação e ascensão.
Jesus fez de sua vida a verdadeira adoração. O culto da igreja é tanto um memorial como um eco efetivo desse culto messiânico. A adoração da igreja, portanto, tem uma dupla fundamentação cristológica: o culto terreno celebrado pela vida, morte e glorificação do Cristo encarnado, e o culto celeste que, na glória, Ele celebra até o dia do mundo vindouro.

A presença de Cristo no culto e a apiklesis
Jesus Cristo inaugurou a adoração da igreja quando instituiu a santa ceia, prometendo estar com os seus  até o fim do mundo, essa presença foi prometida pelo próprio Cristo. A igreja não é a dispensadora da presença do Cristo na adoração. Tal presença é fruto da ação livre de Cristo. Ela não pode ser produzida, só pode ser implorada e em caráter do seu caráter invocativo, a adoração cristã se abre á ação livre e soberana do seu Senhor, ao invés de procurar manipulá-lo.

O culto como recapitulação da história da salvação.

O culto, portanto, seria uma recapitulação do evento principal da história da salvação e, por conseguinte, implicitamente, da história da salvação inteira. O culto não recapitula somente a vida, morte e ressurreição de Cristo, tornando-as novamente atuais no presente. Ele tem e, si também algo que está por vir. O culto é, por conseguinte, a recapitulação da história da salvação, na medida em que reatualiza o passado, antecipa o futuro e glorifica o presente messiânico. O culto cristão é um dos agentes mais importantes da história da salvação. A historia da salvação é continuada pelo culto.


domingo, 1 de novembro de 2015

APOLOGÉTICA - O Espiritismo

O ESPIRITISMO


Resumo histórico:
            Com certeza, é a mais antiga de todas as falsas religiões. No Éden, o diabo penetrou e realizou a primeira sessão espírita, usando a serpente como médium e como resultado dessa sessão espírita tivemos a entrada do pecado na raça humana, e a queda do homem como resultado do engano e da mentira de satanás.
            Foi praticado na Babilônia (Is. 47. 9-12 / Na. 3. 4 / Ez. 21. 21); foi praticado no Egito (Is. 19. 3); foi praticado em Canaã (Is. 2. 6). Todas as nações vizinhas de Israel praticavam, com freqüência, o espiritismo. Foram esses povos que contaminaram a Israel com suas feitiçarias, ocasionando o castigo Divino. (1 Sm. 28. 3 / II Rs. 21. 6).
            A prática atual do espiritismo de invocar os mortos, não é recente. O espiritismo atual é a continuação da necromancia e magia dos tempos antigos. Até os Hebreus chegaram a ponto de praticarem esta abominação, contrariando a expressa vontade de Deus.
            Allan Kardec, um professor francês, deu nova dimensão ao espiritismo, codificando suas doutrinas, diríamos que ele foi o grande precursor do espiritismo no mundo. Na realidade, seu verdadeiro nome era Leon Hippolyte Denizart Rivail. Adotou o nome de Allan Kardec, pela revelação de um espírito. Ele é, ainda hoje, a figura mais destacada do espiritismo.
            Da Europa o espiritismo avançou para a América Latina. No Brasil, a primeira sessão espírita kardecista deu-se em Salvador, Bahia, em 1865, dirigida por Luiz Teles de Meneses. Em Salvador foi também fundado o primeiro jornal espírita brasileiro, em 1873. O Eco de além-túmulo. No Rio de Janeiro, Augusto Elias da Silva, organizou a Federação Espírita Brasileira (FEB) em 1884, tendo, no ano anterior (1883), fundado o jornal O Reformador, que é órgão oficial da FEB, até hoje. Atualmente o Brasil tem quase 200 jornais espíritas.
            O Brasil tem o maior número de espíritas em todo mundo. Todas as ramificações do espiritismo somam 30 milhões de adeptos no Brasil (kardecistas, umbandas, candomblé, quimbanda, esoterismo, ecletismo, rosacrucionismo, teosofismo, legião da boa vontade, manto amarelo, etc.)

            A forma de trabalho usada pelo espiritismo, é forte e vem influenciando muitas pessoas. Com sua metodologia de divulgação através dos meios de comunicação, como rádio, televisão, internet, jornais e revistas, conseguem através da numerologia, signos, mapa astral, búzios, cartas, bolas de cristal e outros, alcançar muitos adeptos, que uma vez influenciados por estas práticas, acreditam estar no caminho certo. 
O Espiritismo é um caminho obscuro, que leva o homem a ingressar em densas trevas espirituais. No início ele impressiona o incauto, depois o escraviza.
Vejamos os principais ensinos do espiritismo e sua refutação
1 – Evocação dos mortos.
            A evocação dos mortos sugere que o homem tem o poder de trazer um espírito à terra. Há, portanto, uma pretensão de domesticar os poderes divinos; é a soberba do homem que se acha Deus.
Lemos na bíblia:
 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos, não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromantes, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor...” (Dt.18. 9-12). Prossegue a Palavra de Deus condenando o espiritismo: “Quando disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos..., acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho!” A lei foi dada por Deus através de Moisés: o testemunho é a palavra profética de Deus transmitida através dos profetas. Por eles Deus fala ao homem que o busca.

            Jesus também ensina sobre o assunto na parábola do Rico e Lazaro: “Disse-lhe Abraão; Tem Moisés e os profetas, ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão, mas se alguns dos mortos fosse ter com eles arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão ainda que algum dos mortos ressuscite”(Lc.16. 29-31).

            O mundo jaz no maligno, diz a Bíblia. Portanto, Satanás através de seus agentes vive em contato permanente com as criaturas. Ele conhece cada pessoa desde o dia que nasce até a morte, conhece seus hábitos, modo de falar, tonalidade de voz, tudo. Depois que a pessoa morre, o diabo tem condição de imitá-la com perfeição, além de conhecer sua vida pregressa. Assim sendo, quando o homem invoca o espírito do morto, aquele demônio familiar incorpora-se no médium e através deste fala àquele que o invocou com as mesmas características do morto, como se fosse ele. 
Satanás atua no seu ministério de engano através das religiões.
Vejamos os principais ensinos do espiritismo e sua refutação:
2 - Reencarnação. 
            Dizem os espíritas que a reencarnação é a volta da alma à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo (O Eu segundo o Espiritismo, pg.25 – Alan Kardec).
            A Bíblia não ensina sobre reencarnação e não existe nela o termo reencarnar. As escrituras tratam da ressurreição dentre os mortos (Lc. 20.35), quer dizer, levantar, erguer, surgir, sair de um local.
Os espíritas dizem também que a reencarnação é o melhoramento progressivo da humanidade, no entanto a palavra de Deus ensina que o sacrifício de Jesus Cristo feito na cruz do Calvário, foi o cumprimento das profecias e dos sacrifícios oferecidos milhares de vezes pelos sacerdotes. O sacrifício de Jesus Cristo, portanto, tem valor infinito, eficaz e eterno. Ele ocorreu UMA SÓ VEZ e não se repete NUNCA MAIS! Esse é o motivo pelo qual Deus rejeita qualquer outro sacrifício inventado pelo homem, pois lemos em 1Cor. 10:20:"Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demômios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios"
            O ÚNICO sacrifício que Deus aceita, portanto, já foi feito apenas UMA VEZ. Das 11 vezes que essa expressão "uma vez" se repete no livro de Hebreus, 5 vezes ocorrem no capítulo 9. Como ápice, em Hebreus 9:27 e 28 lemos:
                        "E, como aos homens está ordenado a morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação."
            Mas como os espíritas procuram confundir, dando sentido bíblico à sua absurda teoria da reencarnação, usa João 3 para dizer que Jesus ensinou sobre o renascimento, quando o texto diz nascer de novo, e pela própria explicação de Jesus fica bem claro que se trata do novo nascimento espiritual, isto é, nascer da água (palavra) e do Espírito Santo, nada tendo a ver com reencarnação.
            Os espíritas invocam a passagem bíblica, segundo a qual Jesus afirma que João Batista era Elias, que havia de vir, segundo Malaquias 4.5, de fato Jesus fez tal afirmação, vejamos o texto: “E os seus discípulos o interrogaram dizendo: Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas, mas digo-vos que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão também padecer o Filho do Homem, então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista (Mt. 17.10 -13).
            Mas o próprio João Batista, ao lhe perguntarem se ele era Elias, respondeu: “Não sou” (João 1.21), João Batista de fato não era Elias contudo Jesus afirmara que era o Elias prometido na profecia de Malaquias, a questão é dirigida pela própria Bíblia quando lemos a mensagem do anjo a Zacarias, anunciando o nascimento de João e afirmando que o Senhor “Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”(Lc. 1.17).
            Veja-se que João Batista , na verdade não era Elias, mas Deus operou nele com o mesmo espírito que operou em Elias para a realização de obras semelhantes, Elias de si mesmo não teria feito nada se o Espírito de Deus não estivesse nele, igualmente João Batista. Em outras palavras, Deus estava anunciando que João Batista seria um profeta com a mesma operosidade de Elias. Contudo, os espíritas interpretam o texto de forma erronia, para encontrar apoio para sua doutrina, desprezam as regras elementares da hermenêutica, segundo as quais a Bíblia interpreta a si mesma; e não se pode formar doutrina de um texto isolado.
Outro grande obstáculo que a doutrina da reencarnação não consegue transpor é a declaração bíblica segundo a qual “aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois disto o juízo” (Hb. 9.27). O Espiritismo diz que o homem nasce e morre várias vezes, pelo processo da reencarnação. Pela Bíblia, depois de morto só resta o juízo para o homem, ao qual terá de comparecer após ressuscitado (Ap. 20. 11-15).

3 - A caridade.
            Este é outro ponto básico do espiritismo, para o qual a salvação consiste no aperfeiçoamento e evolução espiritual, conseguidos através da prática de boas obras e do sofrimento. 
            No entanto, a bíblia nos ensina que somos salvos pela graça de Deus em Jesus Cristo e uma vez salvos, somos movidos à prática de boas obras porém não fazemos boas obras para sermos salvos.
            A Bíblia diz: “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie” (Ef.2. 8-9). Ao contrário do espiritismo, que prega uma salvação mediante a evolução do espírito humano, através de sucessivas reencarnações, a Bíblia assegura que a salvação se concretiza no ato em que a pessoa aceita Jesus Cristo como seu salvador, pela fé, com direito à vida eterna: “quem crer no Filho tem a vida eterna” (João 3.36).

            O espiritismo engana as pessoas fazendo-as pensar que elas podem, pela própria justiça, se auto expiar pagando os pecados (erros) do passado e praticando "caridade": "Fora da caridade não há salvação" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, página 135).
A Bíblia, entretanto ensina outra coisa!
            Em Atos 4:12 Pedro diz categoricamente:"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos."
            Veja o que Paulo escreveu em Romanos 3:10-11:"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis."

4 - A existência de outros mundos.
            Os espíritas dizem que existem outros mundos, para habitação dos espíritos nos seus vários estágios de evolução. Como base bíblica, usam João 14.2, onde Jesus diz que na casa do Pai há muitas moradas. Refutação: Ocorre que Jesus não fala de outros mundos habitados, mas da “casa de meu Pai”, isto é, o céu onde o trono de Deus está.