O
aconselhamento pode ser um trabalho muito gratificante, mas ele envolve
concentração intensa, sendo considerada uma ocupação tanto gratificante como
arriscada. Alguns problemas dos aconselhados nos fazem lembrar nossas próprias
inseguranças e conflitos e isto pode ameaçar nossa estabilidade ou sentimentos
de auto- estima.
Vejamos alguns
dos meios que podem tornar a tarefa do conselheiro mais satisfatória e bem
sucedida.
A motivação do Conselheiro:
·
A razão
válida para torna-se um conselheiro deve ser desejo sincero de auxiliar as
pessoas a se desenvolverem.
A eficácia do conselheiro:
·
O aconselhamento é como o ensino, os que o
possuem este dom e o desenvolve,
verão resultados positivos em seu aconselhamento.
O papel do conselheiro:
·
Aconselhamento - O aconselhamento é uma conversa
centralizada num problema, dirigida para um alvo, que focaliza principalmente
as necessidades de uma pessoa
·
Deliberação - Grande parte do sucesso de
qualquer conselheiro está baseada em sua atenção tranqüila e refletida,
concentrada nas palavras do aconselhado.
·
Simpatia - Alguns conselheiros classificam
rapidamente as pessoas e depois despedem os indivíduos com um confronto rápido
ou conselho ríspido. Quem não ouve com simpatia não dará conselhos eficazes.
·
Imparcialidade - Há ocasiões em que os
aconselhados precisam enfrentar o pecado ou comportamento incomum em sua vida,
o conselheiro não pode condená-lo, mas a exemplo de Jesus sempre manifestar
bondade e respeito por aqueles que, como a mulher junto ao poço, estava
disposta a aprender, arrepender-se e mudar seu comportamento.
·
Moderar o aconselhamento - Os aconselhados só
podem provavelmente assimilar um ou dois pontos principais em cada entrevista,
o aconselhamento deve ser compassado, mesmo que signifique reuniões mais curtas
e mais freqüentes.
·
Interpretativo – O conselheiro e o aconselhado
devem colaborar como uma equipe, na qual o primeiro serve como um instrutor
cujo alvo eventual é retirar-se do campo. O aconselhador deve levar o
aconselhado a amadurecer espiritualmente e emocionalmente até o ponto em que
possam tomar decisões sem o auxilio de um conselheiro.
·
Permanecer Objetivo – Considerando o
aconselhamento como uma relação de ajuda profissional, claramente limitada em
seus termos, tais como duração das entrevistas, numero de sessões, resistência
ao toque, etc.
·
Atitude
de Empatia – Toda vez que surgirem criticas, incapacidade de ajudar, sentimento
de culpa, nossa capacidade de ouvir com empatia é prejudicada, é proveitoso
perguntar-no o porquê da situação.
A vulnerabilidade do Conselheiro –
São
pelo menos duas as principais maneiras em que as pessoas frustram o conselheiro
e aumentam a sua vulnerabilidade.
·
Manipulação – Algumas vezes as pessoas alegam
desejar ajuda com um problema, mas na
verdade querem seu tempo e atenção, sua aprovação de um comportamento
pecaminoso ou prejudicial, ou seu apoio como aliado num conflito familiar.
Quando suspeitar desse tipo de manipulação é prudente conversar a respeito com
o aconselhado, esperar uma negativa da parte dele, e depois estruturar o
aconselhamento de modo a impedir manipulação e exploração do conselheiro no
futuro.
·
Resistência – Algumas pessoas resistem aos
conselhos. Permita que ele ou ela saiba que é responsável ( e não o conselheiro
) pelo resultado final do processo, obtendo ou não melhora.
Sexualidade do Conselheiro –
O aconselhamento
freqüentemente envolve a discussão de detalhes íntimos que jamais seriam
tratados em outro lugar. A atração sexual por um aconselhado é coisa comum e o
conselheiro prudente deve esforçar-se ao máximo para exercer auto- controle.
·
Proteção espiritual – meditação na palavra de
Deus, oração, confiança na proteção do Espírito Santo e vigiar sua mente.
·
Percepção de sinais de perigo –
·
Esclarecimento de limites –
·
Análise de atitudes -
·
Proteção
do grupo de apoio -
Ética do Conselheiro -
O conselheiro
tem obrigação de manter em segredo as informações confidenciais, a não ser
quando haja risco para o bem-estar do aconselhado ou de outra pessoa.
A “queima” do conselheiro –
A queima é
provavelmente comum em todas as profissões no ramo de ajuda pessoal, inclusive
no ministério, mas, poderá ser evitada:
·
Precisamos de força espiritual que nos é
concedida mediante períodos regulares de oração e reflexão na Palavra de Deus.
·
Temos necessidade de apoio do apoio de algumas
outras pessoas que nos aceitem por aquilo que somos e não pelo que fizemos.
·
Temos necessidade de férias – períodos
regulares.
Alexandre Bilhalva;
Fonte: Resumo dos aspectos centrais do aconselhamento do capitulo 3 do livro Aconselhando Cristão, escrito por Gary R. Collins,
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