sábado, 12 de dezembro de 2015

Aconselhamento Cristão



O aconselhamento pode ser um trabalho muito gratificante, mas ele envolve concentração intensa, sendo considerada uma ocupação tanto gratificante como arriscada. Alguns problemas dos aconselhados nos fazem lembrar nossas próprias inseguranças e conflitos e isto pode ameaçar nossa estabilidade ou sentimentos de auto- estima.
Vejamos alguns dos meios que podem tornar a tarefa do conselheiro mais satisfatória e bem sucedida.
A motivação do Conselheiro:
·         A  razão válida para torna-se um conselheiro deve ser desejo sincero de auxiliar as pessoas  a se desenvolverem.

            A eficácia do conselheiro:
·         O aconselhamento é como o ensino, os que o possuem este dom e o      desenvolve, verão resultados positivos em seu aconselhamento.

            O papel do conselheiro:
·         Aconselhamento - O aconselhamento é uma conversa centralizada num problema, dirigida para um alvo, que focaliza principalmente as necessidades de uma pessoa
·         Deliberação - Grande parte do sucesso de qualquer conselheiro está baseada em sua atenção tranqüila e refletida, concentrada nas palavras do aconselhado.
·         Simpatia - Alguns conselheiros classificam rapidamente as pessoas e depois despedem os indivíduos com um confronto rápido ou conselho ríspido. Quem não ouve com simpatia não dará conselhos eficazes.
·         Imparcialidade - Há ocasiões em que os aconselhados precisam enfrentar o pecado ou comportamento incomum em sua vida, o conselheiro não pode condená-lo, mas a exemplo de Jesus sempre manifestar bondade e respeito por aqueles que, como a mulher junto ao poço, estava disposta a aprender, arrepender-se e mudar seu comportamento.
·         Moderar o aconselhamento - Os aconselhados só podem provavelmente assimilar um ou dois pontos principais em cada entrevista, o aconselhamento deve ser compassado, mesmo que signifique reuniões mais curtas e mais freqüentes.
·         Interpretativo – O conselheiro e o aconselhado devem colaborar como uma equipe, na qual o primeiro serve como um instrutor cujo alvo eventual é retirar-se do campo. O aconselhador deve levar o aconselhado a amadurecer espiritualmente e emocionalmente até o ponto em que possam tomar decisões sem o auxilio de um conselheiro.
·         Permanecer Objetivo – Considerando o aconselhamento como uma relação de ajuda profissional, claramente limitada em seus termos, tais como duração das entrevistas, numero de sessões, resistência ao toque, etc.
·          Atitude de Empatia – Toda vez que surgirem criticas, incapacidade de ajudar, sentimento de culpa, nossa capacidade de ouvir com empatia é prejudicada, é proveitoso perguntar-no  o porquê  da situação.

            A vulnerabilidade do Conselheiro –

            São pelo menos duas as principais maneiras em que as pessoas frustram o conselheiro e aumentam a sua vulnerabilidade.
·         Manipulação – Algumas vezes as pessoas alegam desejar ajuda com um    problema, mas na verdade querem seu tempo e atenção, sua aprovação de um comportamento pecaminoso ou prejudicial, ou seu apoio como aliado num conflito familiar. Quando suspeitar desse tipo de manipulação é prudente conversar a respeito com o aconselhado, esperar uma negativa da parte dele, e depois estruturar o aconselhamento de modo a impedir manipulação e exploração do conselheiro no futuro.
·         Resistência – Algumas pessoas resistem aos conselhos. Permita que ele ou ela saiba que é responsável ( e não o conselheiro ) pelo resultado final do processo, obtendo ou não melhora.

Sexualidade do Conselheiro –

O aconselhamento freqüentemente envolve a discussão de detalhes íntimos que jamais seriam tratados em outro lugar. A atração sexual por um aconselhado é coisa comum e o conselheiro prudente deve esforçar-se ao máximo para exercer auto- controle.  
·         Proteção espiritual – meditação na palavra de Deus, oração, confiança na proteção do Espírito Santo e vigiar sua mente.
·         Percepção de sinais de perigo –
·         Esclarecimento de limites –
·         Análise de atitudes -
·          Proteção do grupo de apoio - 

Ética do Conselheiro -
           
O conselheiro tem obrigação de manter em segredo as informações confidenciais, a não ser quando haja risco para o bem-estar do aconselhado ou de outra pessoa.


A “queima” do conselheiro –

A queima é provavelmente comum em todas as profissões no ramo de ajuda pessoal, inclusive no ministério, mas, poderá ser evitada:
·         Precisamos de força espiritual que nos é concedida mediante períodos regulares de oração e reflexão na Palavra de Deus.
·         Temos necessidade de apoio do apoio de algumas outras pessoas que nos aceitem por aquilo que somos e não pelo que fizemos.

·         Temos necessidade de férias – períodos regulares.


Alexandre Bilhalva;

Fonte: Resumo dos aspectos  centrais do aconselhamento do capitulo 3  do livro Aconselhando Cristão, escrito por Gary R. Collins, 

Nenhum comentário:

Postar um comentário